quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

"Quando da Etherea Gávea Hum Marinheiro"

agora me dei conta. não se pode ser original. há demasiados homens e mulheres que nos antecederam e já pensaram, sentiram e sonharam tudo o que havia para pensar, para sentir e pra sonhar. quando caimos em nós, já outros disseram o mesmo. até isto que estou escrevendo já o disse Rosalia de Castro: "e ben, para que escribo? e ben, porque asi semos, relox que repetimos eternamente o mesmo..." mas não vou mudar o título do blogue só porque, afinal, se parece com o ex-libris de Egas Moniz, o nosso co-Nobel da Medicina. ele foi ele, eu sou eu. a única coisa que temos em comum é ele poder dizer, se ainda fosse vivo: "ele é ele e eu sou eu".

editorial