domingo, 21 de dezembro de 2008

crise

estamos todos afundados nesta enorme crise.
diz-se que é uma crise financeira, que reboca uma crise económica, que puxa uma crise social. estamos todos à procura de culpados, como se a crise fosse o produto de ações individuais de meia dúzia de vilões.
o que se vê por aí são uns tantos pequenos, médios e grandes investidores que alinharam num jogo tolo, que pensavam construir fortunas e refortunas na roleta das ações e dos fundos de investimento, que alinharam nas miragens de lucros impossíveis, que entregaram a sua cupidez a donas-brancas encartadas, que fizeram e fariam tudo para ir buscar dividendos onde o diabo lhos prometesse. os verdadeiros culpados não são os que prometeram lucros e dividendos e faliram no jogo do castelo de cartas. os verdadeiros culpados são os ávidos de lucro e de dinheiro que entraram no jogo. são todos os milhões de corruptos anónimos e coitados que recorreram aos bons ofícios de corretores e gestores de fortunas, no objetivo único e final de enriquecer ou ficar mais rico sem mexer uma palha.

2 comentários:

Unknown disse...

precisamente a crise (pode ser económica, identitaria, de ideas, de sentimentos...) foi a que me levou a reemprender a miña marcha no mundo cibernético. agora ando por outros lares: http://atoladomonte.blogaliza.org

non sei moi ben por que. non sei se ten sentido. non sei se teño algo que contar. supoño que andando se fará o camiño.

supuxen tamén que gostarías de sabelo. unha que ás veces é un pouco presuntuosa e presumida.

josé cunha-oliveira disse...

gostei de saber que estás viva e de volta.
caminante no hay camino. el camino se hace al andar