quinta-feira, 2 de outubro de 2008

casamento?

eles são do contra, estão deliberadamente contra os hábitos da casa. não querem nada com os que ainda gostam de brincar à moda antiga, homes com mulheres, meninos com meninas. ostensivamente, chamam-se gays, palavra inglesa antiquada que quer dizer "alegre". como diríamos nós com arcaísmo equivalente: "ledos". como se nós, os que não somos gays, fôssemos "tristes", ou como se eles fossem mais "ledos" do que nós.
não querem nada conosco, mas provocam-nos. passam a vida a chamar-nos homofóbicos, pensando, talvez, que a gente não tenha mais com que se ocupar senão com eles e as suas assumidices.
por mim, passo à frente. não tenho nada com eles, nem a favor nem contra. se nos deixassem em paz com os seus complexos de marginalidade nem dávamos por eles.
pois bem, o casamento, essa instituição em decadência, essa cerimónia moribunda, essa bandeira decadente da heterossexualidade, a um tempo património, procriação e educação, fundamento e estatuto da família, não exerce já nenhuma atração especial. cuido que, verdadeiramente nem aos saudosistas.
eles, os gays, querem agora apoderar-se dele.
por mim fiquem com ele e sejam muito felizes e tenham muitos meninos, se a natureza deixar. mas se agora os gays querem casar, e com isso roubar-nos o que já nom presta, nós, os que nom somos gays, é que temos de inventar cousa melhor.


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